Credenciais

cre·den·ci·al
(italiano credenziale)
adjetivo de dois gêneros
1. Que dá crédito.
2. Que confere a alguém determinado direito.

substantivo feminino
3. Carta em que um chefe de Estado acredita um seu enviado em corte estrangeira. (Mais usado no plural.)
4. Carta ou documento que confere crédito ou que dá a alguém determinado direito.

Saudações leitores, pacientes e irmãos de fé.

Aqui quem vos fala é o neófito para mais uma ácida reflexão, para isso, antes gostaria de inserir um trecho de um filósofo iluminista do qual sou um incondicional fã, conhecido mundialmente como Voltaire:

Em 1755, Lisboa fora sacudida por um terremoto, exatamente quando a Igreja comemorava o Dia de Todos os Santos, o que fez com que milhares de mortes ocorressem dentro dos templos. O clero francês se pronunciou dizendo que tal fato ocorrera por causa do pecado do povo. Voltaire se revoltou e escreveu: “Ou Deus pode evitar o mal, mas não quer; ou quer evitá-lo, mas não consegue”.

Próximo de sua morte, o filósofo desejou visitar pela última vez Paris. Em seu último leito, recebeu visitas ilustres, como Benjamin Franklin, que levou um de seus netos para que Voltaire o abençoasse. Depois que colocou as mãos sobre o menino, afirmou: “Dedique-se a Deus e à liberdade”.

Ainda em seu último leito, um padre se dirigiu a ele a fim de lhe dar a extrema unção. Voltaire rejeitou e fez a seguinte indagação: “Quem vos mandou aqui, senhor padre?” Este respondeu: “O próprio Deus”. Em seguida, Voltaire retrucou: “Pois onde estão as vossas credenciais?” Com este diálogo, o filósofo afirmou que não acreditava que os padres eram mensageiros de Deus aos homens.

Incrível como algo que existe desde a antiguidade, passou pela idade média e perdura até hoje, as pessoas julgarem-se mensageiras do mundo espiritual, verdadeiros mestres encarnados. Obviamente existem sim os raros casos que permitam esse privilégio, mas 95% dos casos é uma falácia, são boçais providos da eterna ignorância que se utiliza da fé exacerbada e cega dos adeptos para arrancar-lhes tudo o que podem.

Presenciamos essa circunstância em todos os aspectos religiosos e independente do credo, sempre tem um ignóbil oportunista com um pouco mais de instrução que os adeptos para lhes dizer que através dele, tudo se consegue.

Foi o caso, que infelizmente não sai da minha cabeça, da moça que disse que o dirigente dela, tudo ele pode e tudo ele consegue, e isso acontece com diversos cursos que eu vejo por aí, o povo pega uma mistura do hinduísmo, de literaturas esotéricas, pega um raio de um bambu e reinventa a roda, a fé infelizmente é o que poderia fortalecer ainda mais as pessoas e as tornam ainda mais ignorantes e suscetíveis à oportunistas.

Vivo batendo na mesma infeliz tecla todos os posts, SOMOS AUTOSSUFICIENTES, nossa ligação com o Divino ela é REAL, IMENSURÁVEL e PODEROSA, é simplesmente FATÍDICA, não preciso de um pecador, de alguém ainda muito pior que eu para me dirigir regras, conheci inúmeros dirigentes extremamente imbecis que possuíam previsões VAGAS, RASAS e IRREAIS, portanto, como prostrar-me a alguém com essas credenciais julgando-o mensageiros dos orixás, porque simplesmente teve a oportunidade de ter a sua casa?

Eu ouvi de um dirigente uma vez, indagando-o por que ele cobra dos médiuns iniciantes o curso de formação mediúnica ele me disse:

– Eu preciso me manter e manter uma casa, isso aqui não é uma casa de caridade, é uma casa espiritual!

Na hora, no português claro, eu me perguntei mentalmente: Mas que $$##%¨@ do @#%$$$ é essa?

Está tudo DISTORCIDO, eu sou a favor de apenas duas situações:

  1. Ou o dirigente se dedica e mergulha de cabeça na religião e seja um portador da caridade, um verdadeiro mensageiros dos orixás e dedique-se de corpo, alma, coração e espírito a isso e realmente vive de doações, porém é o cara que RESOLVE, que traz realmente a VERDADEIRA MENSAGEM, sem DISTORÇÃO, sem OPORTUNISMO, sem NADA;
  2. Ou o dirigente tenha a capacidade de poder trabalhar fora, mas dedicar-se horas da semana para a religião, mas sem cobrar, porque o mesmo já foi agraciado por um trabalho remunerado e consegue se manter utilizando apenas a mensalidade dos adeptos para manutenção da casa.

O que para mim é inadmissível são incompetentes vivendo às custas dos filhos e esse, que confesso, às vezes tem mais é que se lascar mesmo para pagar o preço de sua burrice.

É incrível como a esmagadora maioria das pessoas ainda necessitam de muletas, de bengalas para andar, eu recebo e-mails na casa das dezenas, e a essência em quase sua totalidade é a mesma, o dirigente fala uma coisa que não acontece ou diz que não ter permissão para falar ou somente diz: Tenha paciência, vai acontecer. E cobram R$ 100,00 para falar uma merda dessas, sim, uma merda dessas, seria muito mais útil vocês guardarem esse dinheiro para ajudar alguém, para colaborar em alguma creche e bater os joelhinhos no chão e rogar ao Cósmico, Deus e Orixás atrás da graça que necessitam.

Tem um trecho de uma música que para mim é uma das mais bonitas que eu já ouvi, chama-se Heartlines – Florence + The Machine, segue um trecho:

Just keep following!
The heartlines on your hand!
Just keep following!
The heartlines on your hand!
Keep it up!
I know you can!
Just keep following!
The heartlines on your hand!

Apenas continue seguindo
As linhas do coração na sua mão
Apenas continue seguindo
As linhas do coração na sua mão
Continue, eu sei que você consegue
Apenas continue seguindo
As linhas do coração na sua mão
Porque eu estou

Vídeo:

Sejam independentes, se forem para depender de alguém, que sejam dos seus irmãos espirituais, até mesmo alguém vivo que já MOSTRARAM que podem confiar, não com promessas vagas ou sempre com negações e sim que estão presentes, cavando a trincheira com vocês, que estão lado a lado para o que precisam, irrefutavelmente e com a graça de Deus, ainda existem dirigentes assim, eu conheci, aqueles que se preocupam, vai até a casa de vocês fazer alguma limpeza, alguma oração, defumação, SEM COBRAR NADA PELO SERVIÇO, se ele abriu a casa, abriu para SERVIR e não EXTORQUIR, ultimamente os verbos andam bem semelhantes no âmbito religioso.

Quem o fez mensageiro dos orixás? Porque ele tem uma casa? Por que ele é portador de promessas vagas? Por que você já está há um ano procurando a cura para algum mal seu? Para você que já investiu horrores de tempo e dinheiro para algo que nunca funciona? Tenha a certeza que da única coisa que esse infeliz é mensageiro, é da Mentira, nada mais que isso.

-Ah, mas neófito, o caboclo dele faz coisas maravilhosas
O que você julga maravilhoso?

Muitas coisas que ocorrem dentro de centro, meus queridos, é a própria credibilidade de vocês naquela tarefa que vem sendo empregada, famoso PLACEBO, só que nem SEMPRE isso é o suficiente, dependendo do caso, as pessoas precisam de um empurrão e se for um empurrão sério, ao invés de melhorar, vai acabar prejudicando. Então é de extrema importância que a pessoa tenha sua CONFIANÇA, e confiança meus queridos, adquirimos através da necessidade, da precisão, do altruísmo, da amizade, da fraternidade e são adjetivos cada vez mais raros nessa leva de dirigentes que temos.

E cada vez mais solitária é a pessoa, cada vez mais pobre e carente de esperança ela fica, mais valorosa é a mísera migalha que ela recebe, é como se fosse aquele adolescente que é cegamente apaixonado por uma pessoa que não dá mínima pra ele, mas quando essa pessoa que não dá a mínima não tem nada pra fazer e procura esse cego apaixonado, pra ele é tudo o que ele precisa pra continuar acreditando que o amor está aceso, o que não é a verdade dita, porque esse que não dá a mínima só não tinha nada pra fazer naquele momento e para esse cego, é o que ele precisava de forma intensa e real para ter a CERTEZA que o amor existe entre ambos.

Tenham senso crítico, usem a PERCEPÇÃO das coisas. O que mais temos hoje são pessoas utilizando guias e orixás para FAVORES PESSOAIS do próprio dirigente, pessoas que dissimulam e mistificam, ou que passa a todo momento na frente da entidade para convencê-los do que é melhor, Não PARA VOCÊS, mas PARA ELE.

– Ufa, já dormiram?

Atentem-se meus irmãos. Quando se consultarem, depositarem toda sua fé em um dirigente, mande-o mostrar suas credenciais:

Quais benefícios seus filhos já tiveram? A casa tem muitos assistentes? As pessoas são felizes lá dentro? São prósperas? Saudáveis? A casa é unida? A casa prega os verdadeiros fundamentos da caridade? Além de pregar, pratica? Cobra por qualquer coisa? O dirigente está sempre te auxiliando? É solícito? É altruísta? É irmão? Parceiro? Tem boa vontade? A casa é isenta de fofoca? Os filhos são fraternais? É uma verdadeira família e não de aparências? A casa prega a verdade? Os guias desse dirigente trazem palavras de conforto? Ensinamentos? Ou somente carcadas e cobranças? A casa ainda tem a regra arcaica de testar os filhos?

Quais credenciais sua casa tem? Para qualquer coisa tem que pagar? Tem curso atrás de curso e todos com conteúdo IRRELEVANTES ou REPETITIVOS?

E é importantíssimo RESSALTAR: DIPLOMA, CERTIFICADO não CREDENCIA ninguém como APTO a alguma coisa, PRINCIPALMENTE NA RELIGIÃO! Não é esse tipo de credencial que vale alguma coisa! 😉

Não precisa ser nenhum gênio, apenas minimamente inteligente, perspicaz e com o mínimo de senso crítico.

Pensem, reflitam, pois nasceram autossuficientes, não precisa incorporar para receber a graça Cósmica, apenas religuem-se ao lugar de onde são oriundos, de onde vieram, ninguém tem mais poder sobre sua vida além de você mesmo, não adianta agrados, trabalhos, ebós, é muito mais fácil prever o seu futuro criando-o a partir de AGORA.

Esse trecho pode ser bem peculiar para essa questão:

“Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.” (Mt 7. 6)

Podemos pensar para não abrir seu coração, seu espírito aos cães, aos oportunistas de plantão e nem tampouco abrir as portas de sua casa, de sua vida espiritual e material aos porcos oportunistas sedentos por dinheiro fácil de sua fé.

Tenham um sábio, reflexivo e iluminado 2016.

Um forte abraço fraternal.

Neófito da Luz.

Exú Guardião, o Executor das Leis Cármicas

Muito diferentemente do que se doutrina a respeito da entidade espiritual conhecida como Exú Guardião ou simplesmente Exú, são os mesmos, seres dotados de inúmeras e seriíssimas tarefas em nosso mundo planetário. Portanto, Exú nunca foi, não é e nunca será o diabo, nem muito menos um ser espiritual das trevas. Entendendo-se trevas como sendo sinônimo de maldade e de atraso espiritual.

De fato, falar sobre o Exú Guardião não é tarefa simples, mas é certamente deveras gratificante. Não é simples, posto que os conceitos que consubstanciam a verdade sobre a entidade espiritual Exú muito longe se encontram da doutrina corriqueira e da difamação ignominiosa que se estende sobre esse ser espiritual. Quando falamos ser gratificante é porque na verdade estamos fazendo valer nada mais nada menos que a própria justiça divina ao colocar o verdadeiro Exú Guardião dentro dos seus verdadeiros princípios, fundamentos e atributos reais.
Vejamos então de maneira bastante simplificada um pouco sobre a verdadeira entidade espiritual conhecida como Exú Guardião ou simplesmente Exu:

Surgimento do Exú Guardião em nosso planeta:

Professa a sagrada Doutrina Astral de Umbanda que na casa do “Pai” existem de maneira sintética, duas grandes moradias, uma conhecida como reino virginal e a outra conhecida como reino natural que é o mundo da energia-massa ao qual está vinculado nosso planeta Terra.

Ensinam os mentores espirituais da Umbanda que, os seres espirituais que hoje se encontram no reino natural, viviam em processo evolutivo no reino virginal (o reino da anti-matéria). Em tal reino viviam integrados em processo evolutivo experimentando-se masculino e feminino, se assim podemos definir, como um ser uno. Porém, em determinado instante desta cadeia evolutiva, milhões de seres espirituais passaram então a sentir fortissima necessidade de experimentarem-se em suas individualidades.

 

Ante a impossibilidade de tal processo ocorrer no reino virginal e tendo em vista que esse desarranjo vibratório impossibilitava a permanência destes seres em tal local, a Misericórdia Divina entendeu por bem plasmar o que chamamos de reino natural (ou matéria) para então servir de local onde iria abrigar esses milhões de seres espirituais em seu novo processo evolutivo.

E assim, surgiu o que nós conhecemos como universo natural ou reino da matéria com seus planetas, suas galáxias, etc. Após a Divindade Suprema plasmar essa nova casa planetária nomeou seus emissários divinos, seres de indescritíveis sabedoria e luz, para que arquitetassem toda a construção deste novo reino e assim foi feito. Porém além de arquitetar todo esse novo reino espiritual, existia a necessidade de manipular essas energias para execução e concretização da vontade divina.

Daí veio a surgir a necessidade da presença de seres espirituais de grande poder e força energética. Esses seres originais executores dos arquitetos divinos é o que temos hoje como sendo conhecidos por Exús Cósmicos ou Indiferenciados. São cósmicos porque sua atividade singe-se a execução dos rearranjos estruturais das energias que deram forma ao reino natural.

São indiferenciados, posto que sempre viveram em nosso reino sem passarem pela divisão da matéria, vivendo assim na própria essência divina da qual são “constituídos”. Mas a tarefa era gigante, exigindo a força e a presença de considerável quantidade de seres espirituais para por em prática a realização da vontade divina que era a formação e estruturação do reino natural.

Esses Exús tidos como indiferenciados subordinaram-se diretamente aos seus comandantes , ou seja os Orixás Ancestrais. Estes últimos são os Sete Espíritos de Deus responsáveis diretamente pelo reino natural.

 

Ante a impossibilidade de tal processo ocorrer no reino virginal e tendo em vista que esse desarranjo vibratório impossibilitava a permanência destes seres em tal local, a Misericórdia Divina entendeu por bem plasmar o que chamamos de reino natural (ou matéria) para então servir de local onde iria abrigar esses milhões de seres espirituais em seu novo processo evolutivo.

E assim, surgiu o que nós conhecemos como universo natural ou reino da matéria com seus planetas, suas galáxias, etc. Após a Divindade Suprema plasmar essa nova casa planetária nomeou seus emissários divinos, seres de indescritíveis sabedoria e luz, para que arquitetassem toda a construção deste novo reino e assim foi feito. Porém além de arquitetar todo esse novo reino espiritual, existia a necessidade de manipular essas energias para execução e concretização da vontade divina.

Daí veio a surgir a necessidade da presença de seres espirituais de grande poder e força energética. Esses seres originais executores dos arquitetos divinos é o que temos hoje como sendo conhecidos por Exús Cósmicos ou Indiferenciados. São cósmicos porque sua atividade singe-se a execução dos rearranjos estruturais das energias que deram forma ao reino natural.

São indiferenciados, posto que sempre viveram em nosso reino sem passarem pela divisão da matéria, vivendo assim na própria essência divina da qual são “constituídos”. Mas a tarefa era gigante, exigindo a força e a presença de considerável quantidade de seres espirituais para por em prática a realização da vontade divina que era a formação e estruturação do reino natural.

Esses Exús tidos como indiferenciados subordinaram-se diretamente aos seus comandantes , ou seja os Orixás Ancestrais. Estes últimos são os Sete Espíritos de Deus responsáveis diretamente pelo reino natural.

 
 

Seres esses que são conhecidos como “rabo-de-encruza”. São seres que arrependidos das suas práticas foram arrebanhados pelos Exús Espadados. Estes últimos espíritos ainda têm uma personalidade frágil, sendo muitas vezes subornados por seus antigos chefes, os magos-negros do submundo astral. Quando isso ocorre e são pegos em flagrante, são levados para tratamentos mais profundos em hospitais que se encontram instalados em plena zona do submundo astral, aonde passarão longos anos desintoxicando-se, para só então retornarem às mesmas atividades aonde reiniciaram sua recuperação espiritual.

As atividades dos Exús no Templo:

O Exú Guardião é a entidade espiritual que nos Templos de Umbanda é encarregado da guarda vibratória e da proteção espiritual. Cuidam os Exús de efetuarem a defesa espiritual contra os ataques das hostes do submundo astral que a todo momento buscam invadirem os santuários da Umbanda com o objetivo de destruírem ou mesmo perturbarem as diversas atividades desempenhadas . Cuidam ainda, de atuarem nos inúmeros trabalhos de desmanche de magia-negra e feitiçarias que são levadas pelos consulentes que lá acorrem.

Para a defesa vibratória do Templo, os Exús manipulam uma variedade enorme de energias, assim como de entidades espirituais tidas como elementares, que são seres ainda em sua fase inicial de evolução em nosso Planeta, sendo constituídos de puras e poderosas energias. Juntamente com os elementares do fogo esses guardiões destroem as larvas, miasmas, bactérias astrais, etc., que são trazidas por seres espirituais encarnados e desencarnados aos templos para tratamentos diversos.

Os Exús Guardiões atuam em seus médiuns, na região conhecida como subconsciente. Local onde são armazenados o vivencial de vidas passadas e onde também se encontram nossas animalidades vividas nos reinos da natureza por onde estagiamos.

 

O fato é que, os distúrbios da personalidade, as fobias, taras e neuroses de maneira geral têm como causa-origem situações mal vividas em nosso ontem e que, em nosso hoje, manifestam-se de maneira contínua ou esporádica. Nos médiuns essa manifestação dá-se por intermédio de flashes esporádicos, tendo em conta que a grande maioria deles cumpre missão probatória de resgates de erros passados.

Ao agir nesta região o Exú Guardião vai expurgando todas as animalidades e traumas em verdadeiro processo de desintoxicação, visando proporcionar ao médium a evolução e a consciência de si mesmo.

Portanto, é de certa forma comum observar em templos de Umbanda, médiuns apresentarem posturas e expressões grosseiras. Na realidade o que estes médiuns estão expressando são seus graus conscienciais e seus traumas armazenados e nunca, exteriorizando a vibração do verdadeiro Exú.

A bem da verdade, é bom que se diga que às vezes, por ingenuidade, alguns médiuns acreditam que fazendo caretas e pantomimas irão fazer acreditar que o “seu” Exú é o mais forte e poderoso, provocando assim o respeito, o temor e a admiração. Pura ingenuidade.

Infelizmente, em alguns locais que dizem professar a Umbanda, esquecem que a mesma é Amor e Sabedoria. E assim, irresponsavelmente inveredam por caminhos escusos que longe estão de refletirem a luz da Umbanda. Nesta triste situação associam-se com seres da revolta, do ódio, da insubmissão e passam a serem usados e manipulados por esses seres. Assim, o que esses pobres médiuns expressam é o desequilíbrio do ser astralizado com o qual se associaram.

É dispensável dizer que esses médiuns só acarretaram para si e sua família, dores, humilhações de dissabores de ordem espiritual e mesmo material. Infelizmente, em vista do pouco esclarecimento espiritual existente, essas entidades se denominam como sendo os verdadeiros Exús, causando assim uma série de embaraços e confusões quanto a real personalidade do Exú Guardião.

 

Porém esses locais são facilmente reconhecidos e identificáveis; invariavelmente, neles existem o palavreado grosseiro e de baixo calão. Nesses locais imperam as promessas de trabalhos escusos (feitiçarias de todas as montas), indecorosos e luxuriantes, aonde as fofocas e picuinhas imperam e a verdade, o amor e o progresso espiritual inexistem. Deles devem todos buscar distância, pois esses lugares podem ser tudo na vida, mas certamente jamais serão uma casa de Umbanda.

Por fim, os Exús Guardiões, manipulam as energias etéricas no campo vibracional dos entrecruzamentos energéticos (encruzilhadas). Infelizmente, as encruzilhadas de ruas são confundidas por alguns como sendo a verdadeira encruzilhada dos Exús Guardiões. Na verdade, essas encruzilhadas de rua são portais vibracionais de acesso ao submundo astral. Por ai já se percebe o quanto é perigoso a manipulação de energias em tais locais.

A verdadeira encruzilhada dos Exús guardiões, são os entrecruzamentos vibratórios das linhas de força ou tatwas, que são as energias que vêem do plano astral e entrecruzam-se em nossa casa planetária. É nesse campo de força, de luta e de trabalho, que o Exú manipula o Axé (energia), concretizando todo processo de imantação e desagregação dessas forças em benefício do Planeta e de seus habitantes.


Shandar

Doutrinando Guias e Orixás???

Saudações fraternais amados irmãos…

Muito se ouve o termo de doutrinar os seus orixás e mentores nos trabalhos mediúnicos. Mas que raios de autoridade nós temos para ensinar espíritos supostamente de luz que suspostamente viriam em nosso auxílio e dos quais necessitam de nossa doutrina??? Pra mim é no mínimo um paradoxo, eu chamo um professor de matemática porque tenho dificuldade em uma matéria mas eu tenho que ensiná-lo como agir com essa matéria. Paradoxal, não?

Isso ocorre muito na nação, o médium que se diz inconsciente, tem que vir o Iaô ou até mesmo o Babá ensinar a dança para o Orixá, e incrivelmente cada barracão de nação tem a sua forma peculiar de dança, mesmo seguindo os preceitos da tradição, mas cada casa coloca o seu “plus” no pé de dança do Orixá. É o Orixá que precisa desse ensinamento ou o médium? É o guia que precisa aprender a se comportar ou é a grande parcela do médium durante o fator mediúnico?

Muitas casas, quando o mentor chega pela primeira vez, o filho mais velho o ensina a saudar a casa, como faz as devidas saudações à assistência, ao atabaque, à entrada da corrente, entre outros fatores. Como saudar cada irmão da casa, será mesmo que o guia que precisa de tudo isso ou é a nossa mente inferior que cuida desse fator?

Todos nós sabemos que no começo somos totalmente conscientes, e apesar de muita gente da nação negar, pelas “curas” realizadas no roncó, pelo ejé (sangue) derramado na coroa auxilia na incorporação inconsciente, digo com total e absoluta certeza: Balela. É muito fácil falar que tá inconsciente sendo que o espírito que está supostamente incorporado não fala…

Sempre repito no blog, que a comunicação se dá com a firmeza do médium e o esclarecimento do guia, com o seu conhecimento, cada dia que passa, essa afirmação fica ainda mais evidente quando se presencia novos médiuns adentrando nas casas e repetindo o que os mentores mais velhos da casa fazem, isso gera um processo anímico intensivo e se não se atentar, acabamos virando fantoches de nosso próprio subconsciente, em suma, eu prefiro e muito que vocês firmem a cabeça a repetir o que os mais velhos e os guias mais antigos fazem no centro, é interessante ressaltar que serve como referência e não como BASE PRINCIPAL DE APRENDIZADO.

Isso devido a dois principais motivos:

  1. Você não sabe se ali, onde você se espelha, existe realmente tem uma entidade ou o médium em um processo anímico, o que significa que muitas vezes o guia atuando é na verdade o processo anímico do médium em piloto automático;
  2. Não necessariamente os seus mentores trabalharão de forma similar aos mentores mais antigos da casa, como sempre repito no blog, cada um tem a sua corrente mediúnica, o seu grau evolutivo, bem como o grau evolutivo dos mentores que te acompanham, a bagagem de aprendizado entre outros fatores.

Vale salientar que estou falando de ANIMISMO e não MISTIFICAÇÃO, existe um post no blog que relata essa diferença aqui. Muito observo nas casas, um caboclo pulando com uma perna só e quase todos os guias da corrente fazendo a mesma coisa, o estalar dos dedos durante o passe, a postura de mãos e braços, muitas vezes é perceptível cópias na casa. No começo é normal copiarmos, isso é um processo inerente a todo médium, mas ao passo que a mediunidade vai se desenvolvendo, é necessário dar o espaço necessário ao trabalho do mentor que está servindo durante a comunicação, nem todo marinheiro vem cambaleando, nem todo boiadeiro vem laçando e nem todo exú vem corcunda, isso é importante enfatizar a todo momento.

Também existe um processo de adaptação do mentor que você trabalha no chão que ele pisa, isso em virtude do respeito ao chão que ele está pisando e aos mentores que dirigem a casa, então ele pode adaptar algumas formas de trabalho para que fique dentro do processo da casa, aí pode entrar o fator do guia mais antigo da casa querer “doutrinar” o seu guia para trabalhar dentro da casa, e esse “doutrinar” é muito mais na cabeça do médium ao mentor que está ali irradiando, mesmo porque sabemos que no começo da mediunidade, é muito mais o médium que o mentor.

Existia um médium na casa logo quando comecei que trabalhava muito bem, os guias chegavam bonitos e isso é algo legal para se usar como referência, até o caboclo dele chegar e arrancar a camisa, ali eu já comecei a me questionar de todas as formas possíveis, toda vez que vinha, o caboclo rasgava a camisa, até eu refletir e perceber que ali não era entidade e sim a vaidade de um médium, mas mesmo assim, custou acreditar nessa possibilidade, já que ali era um médium que eu respeitava demais e achava linda as entidades dele, ou seja, toda aquela minha admiração nem era totalmente pelas entidades, muitas vezes talvez era a própria vaidade dele que me encheu os olhos, porém, não alimentou o meu coração e nem tampouco a minha sede de conhecimento.

Não há doutrina mais eficiente entre você e seus mentores do que a conversa, o conhecimento de ambos, o respeito de limites, se um médium tem um caboclo que pula de joelho e o mesmo tem problemas na mesma região, obviamente um guia de luz não vai pular para arrebentar o joelho do médium, e se assim o fizer, indubitavelmente levará a dor (Isso falando normalmente), há casos em que a entidade deixa a dor por alguma lição a ser apresentada ao médium.

É o que eu sempre digo aqui no blog, vejo muitas pessoas temerem as entidades, medo de sofrer represálias, nem brinca com a entidade com temor, vejam seus mentores como companheiros de jornada, como amigos espirituais e muitos dos quais já são seus amigos muito antes de você nascer, são verdadeiros irmãos e amparadores e não Deuses da Cólera que vem para punirem, afastem esse pensamento, tem que ocorrer o respeito, mas também a conversa mútua, o carinho e dedicação e isso se dá com velas, com orações, com pedidos e durante a incorporação, com conversa…

Seus guias não precisam de doutrina, eles já vêm doutrinados, quem precisa de doutrina é você, claro, salva raras exceções porque também existem mentores em início de carreira, mas para ser um mentor de luz, ele já passou por todo processo de aprendizado nas escolas espirituais, não chegará “cru” fazendo um monte de besteiras como muito dirigente acha que acontece.

Aprendam vocês o fundamento da casa, como funciona, exija do seu sacerdote os procedimentos e como funciona a cartilha da casa, você se sentirá mais seguro para incorporar e a comunicação será melhor, justamente porque você já sabe o que acontece, como acontece e porquê acontece, e lembrem-se sempre, “incorporação” é muito mais doação do médium, com isso, sejam um recipiente limpo para o seu mentor para que ele possa realizar um trabalho bem feito.

Apenas isso.

Abraços fraternos,

Neófito.

Zeladores de Santo, Curso de Sacerdócio, Guias de Reserva, Evangelho nos Trabalhos.

Saudações fraternas, irmãos de fé.

Mais um texto do formato bate-papo sobre os zeladores de santo, os médiuns que não podem trabalhar com outro guia da mesma linha e a evangelização nos trabalhos umbandistas.

Primeiramente, gostaria de expor a minha humilde opinião sobre o Zelador de Santo, primeiramente, na Umbanda não trabalhamos com Santos, Santos são espíritos que já encarnaram e podem continuar encarnando na Terra pelos mais variados objetivos, segundo a liturgia Cristã, foram todos aqueles que foram salvos por Jesus Cristo ou tiveram uma consulta ilibada em Vida, de devoção e de Trabalho Altruísta, essa é a definição básica de santo, claro, que se consultarmos com calma a história da maioria dos Santos, nada mais foram que pessoas comuns, algumas até hediondas, mas isso não é o assunto do Post. Não incorporamos o Santo, não incorporamos São Jorge, São Sebastião, nenhum deles, isso é apenas Sincretismo, consequentemente Santo é diferente de Orixá, porque Orixá é desdobramento Vibratório, é Vibração Divina, á uma Força Natural dispersa no Cósmico. Nem o próprio Orixá, incorporamos, e sim um representante Natural daquela Força, daquela Vibração. Então, irmãozinhos, não confundam Orixá e Santo, são assuntos completamente distintos, o Santo pode estar contido na Vibração do Orixá, e não o contrário é a mesma analogia de que Cristo é Deus, e não é bem assim, Deus está em Cristo e não o contrário. De certa forma, Cristo é a representação de Oxalá, porque ele veio para Terra, trazer a Fé, a Paz, trazer o Conhecimento Divino e acender a Luz Divina Interior que cada um nós temos, ele não é Oxalá, mas trouxe consigo toda essa vibração, compreenderam?

Com isso, espero ter sido o mais claro possível quanto a esse fundamento, então para que teremos zeladores de santo em um local que não existem Santos?

Agora vamos desmembrar o que significa um zelador: É aquele que zela, é aquele responsável por cuidar de um determinado assunto, então zelador de santo, é aquele que zela e cuida do santo. Contraditório.

Vale deixar bem claro que não estou questionando a serventia de um zelador de santo, pra mim, esse nome nem deveria existir mais, primeiramente porque é sabido que não temos santos na Umbanda, outro motivo, é que quem zela realmente pelo nosso orixá, somos nós mesmos, nós que damos as oferendas, trazemos sua Energia em nossa matéria, acendemos as Velas, vibramos com ele, então, todos nós somos zeladores de nossos próprios orixás, correto?

Então, está aí mais um estudo de vício, zelador de santo, pai de santo, são nomes que não fazem muito sentido quando estudamos minuciosamente o assunto. É um dos exemplos que eu sempre digo sobre estudar o vício, seguir uma tradição sem estudar a causa da mesma.

Esse é um termo que veio do candomblé, junto com os sacrifícios e outras centenas de fundamentos que incorporaram na Umbanda atual. Como dizia Pai Agenor, “No meu tempo o candomblé era de morim, hoje é de plumas e lantejoulas”.

Portanto, pai-de-santo, zelador de santo não é usual na Umbanda porque não ocorre esse tipo de zelo por parte do dirigente.

Agora vamos falar um pouco sobre o curso de sacerdócio.

Já conheci alguns irmãos que realizaram esse curso e gostaram bastante, mas é importante lembrar que esse curso o torna sacerdote de uma linha apenas dentro do contexto do Saraceni, é importante dizer que já é um tipo de Umbanda que sofreu algumas adaptações, já presenciei alguns centros que possui essa linha e para mim, particularmente não agradou muito, já vi muitas pessoas felizes com esse tipo de liturgia e eu mesmo já presenciei a eficiência dos trabalhos, mas é muito importante salientar, que te torna sacerdote de um tipo específico de liturgia de Umbanda, pra mim, já não seria útil, porque além de preferir um “curso” direto com os meus mentores, eu sou adepto e até mesmo parte de uma liturgia totalmente diferente. Os centros que eu presenciei que trabalham com essa linha, trabalha muito com o Orixá, e eu já não sou tão adepto a essa forma de trabalho, eu mesmo já fui instruído a ter um tipo de trabalho mais centralizado e focado em assistência e não muito em rituais, e a abertura para mim é um pouco cansativa.

Mas é o que eu sempre digo, para cada qual é dado conforme seu merecimento e conhecimento, como já havia dito. Já vi funcionar muito bem esse trabalho, os centros dessa linha são relativamente cheios, funciona pra muita gente, mas não para mim, o mesmo acontece com pessoas da linha Guaracyana, é muito bacana, um ritual agradável, mas não é a minha praia.

O curso de sacerdócio para quem GOSTA da linha do Saraceni, que tem muitos livros dentro da Umbanda, quem gosta de todo aquele Esoterismo explanado em seus livros, é um curso bacana, mas é muito importante salientar que o sacerdócio de um Terreiro, quem o torna é o seu mentor, é a corrente mediúnica que você tem, não adianta você ter uma missão de ser filho de fé, de você ter mentores que ainda não querem uma casa e fazer esse curso, você será sacerdote no “diploma”, mas não terá preparo “espiritual” para tal, o curso é um apoio, mas isso não o torna um dirigente e nem tampouco capaz para dirigir um terreiro, nem todo médico é bom, como nem todo formando é competente em sua área, nesse mesmo preâmbulo, um pedaço de papel não o tornará capacitado para dirigir um templo espiritual, isso é muito importante ter em mente.

Nesse mesmo assunto de linha de Saraceni, linha de Carlos Buby, que é a linha Guaracyana, tem também algumas limitações da forma de trabalho dos médiuns, por exemplo, conheço alguns irmãos de algumas escolas umbandistas que não podem trabalhar com mais de um caboclo, ou melhor, com mais de um mentor durante os trabalhos na casa, uma vez que seu caboclo deu o nome ou apareceu no terreiro, será esse até o fim de seus trabalhos dentro da casa. Eu particularmente não concordo, mas como eu sempre digo, dentro da Umbanda existe diversas linhagens, e com elas, as suas vantagens e desvantagens de cada liturgia, isso me remete ao centro do dirigente vaidoso onde só o marinheiro dele é o capitão do mar.

Eu particularmente não gosto de limitar o médium e nem a forma de trabalho da corrente dele, obviamente dentro do meu conceito de boas práticas, é claro, e é muito importante salientar que todo dirigente já foi um médium iniciante, portanto, pra mim seria muito importante realizar um bom desenvolvimento em um médium que um dia terá a sua casa, seria até mesmo um grande prazer.

Todos os médiuns possuem mais de um mentor em cada linha, uns tem mais, outros menos, não existe uma regra, uma linha de Produção no Mundo Espiritual, cada médium vem em Terra desempenhar um papel diferente do outro, o médium de cura, por exemplo, não precisaria ter 500 exus, diferente de um médium que vem com o objetivo de ser um dirigente, quanto mais guardiões para sustentar a casa, melhor fica. Então, irmãozinhos, cada qual com o seu merecimento e missão designada.

Acontece o fato de que talvez o seu caboclo de trabalho estar em uma outra missão, como já citei aqui no blog, Tranca-Rua que eu sirvo,  uma vez se ausentou e avisou uma semana antes avisando do desencarne massivo em nosso plano, isso aconteceu com o tsunami na Tailândia.

Então o médium vai ficar parado sem ter o que fazer? Importante também lembrar que temos pelo menos um par de orixás, onde cada um trará o mentor de sua vibração para trabalhar junto com o médium, então, por que não deixar o médium trabalhar com pelo menos dois de cada linha de sua corrente? É muito comum você ter um “mentor de reserva”. O que não pode é virar circo, dentro de uma mesma corrente vir três ou quatro na mesma linha, mas isso pode ser evitado se for explicado calmamente ao médium.

Portanto, limitar o número de mentores de cada linha nos trabalhos em minha opinião não seria uma prática habitual.

Agora falando um pouquinho sobre os Evangelhos dentro das liturgias.

Evangelho nos trabalhos eu acho uma prática excelente, aquela leitura do evangelho segundo o espiritismo ou até mesmo da bíblia, e refletirmos uns 10 minutos sobre aquele assunto, eu acho uma prática imprescindível para todos os trabalhos, para os que me conhecem, sabem que eu prezo o conhecimento, os estudos acima de tudo, e isso não seria diferente antes da abertura dos trabalhos, sempre bom aquele assunto antes de abrir os trabalhos, aquele debate filosófico, onde cada médium poderia contribuir com sua opinião e experiência, acho que se a grande maioria das casas adotassem essa prática, não teríamos tanto irmãozinhos perdidos e que necessitam recorrer a meios externos para aprendizado. Além do Evangelho, acho interessante um tipo de trabalho aonde o mentor vem e dá o seu recado, passa o seu ensinamento, a sua experiência.

Tudo o que traz conhecimento, experiência e desperta no médium a curiosidade e a saciedade, eu acho imprescindível e já foi determinado pelos meus mentores quando chegar o meu momento, a casa terá palestras, doutrina aberta ao publico sobre os mais variados assuntos esotéricos, cada um fazendo a sua parte e aprendendo um pouquinho de cada, chegaremos muito longe.

Nenhuma Senda trabalha melhor a evolução das pessoas do que a própria Senda do Conhecimento, ela nos leva a todas as outras.

Esse foi apenas um bate-papo rápido.

Com amor.

Neófito da Luz.

“Testando” as Entidades.

Saudações Fraternais.

Galera, chegou um e-mail de um questionamento, inclusive delicado de um centro aqui em Guarulhos.
O Babalaô acende pólvora na mão dos filhos para ver se está incorporado. Sendo um pouco menos formal, esse cara merece ser mergulhado em um caldeirão ardente de dendê pra ver se ele tem guia também.

Essas e outras práticas de extremo primitivismo me remetem aos tempos tribais, onde eram necessários testes extremamente ignóbeis para comprovar a veracidade de alguma coisa.
Em minha humilde opinião, existem outras formas de “testar” a entidade sem comprometer a integridade física do medium que está incorporado.

Imagine o constrangimento do medium que no dia não está tão firme e para não causar melindres ou não debilitar a sua credibilidade, acaba aceitando submeter-se a isso? Sim, teremos um grande problema!
E senhores, me desculpem. Guia que realmente está firme não se sujeita a vaidades pueris e ignorância do sacerdote, aliás, nem chamo de sacerdote uma pessoa dessas, é no mínimo um líder tribal.

Não são todos os dias que estamos com a comunicação perfeita, cabe ao dirigente do templo enviar o medium apenas para curas ou passes, ou o próprio medium ter a decência de não trabalhar ou evitar trabalhos mais pesados.
Já presenciei mediuns não tão firmes e que sua entidade veio falar de traição, que a “rabo-de-saia” do consulente era adúltera e que havia saído, detalhe? Ela estava comigo no dia.
Isso sim é um medium que deve arder no caldeirão do inferno [risos]. Esse mesmo medium quando veio me chamar pra conversar, eu perguntei de um tio, algo que nunca tive, e ele disse que meu tio em breve iria morrer (BACANA).

É esse espetáculo circense que cada dia degrada ainda mais a imagem da religião. Mas depois mando o meu desabafo pessoal, vamos nos atentar apenas ao assunto do post.

Um terreiro de candomblé que eu visitei, mandava os mediuns incorporados colocarem a mão num caldeirão fervente de água, e alguns guias colocaram a mão e ficou o vermelhão no braço do medium.
Um boiadeiro fazendo isso, fez um grunhido de dor. Vamos considerar alguns fatores:

1) Desculpem-me a expressão, mas quem é o infeliz ser de luz que causa isso ao seu filho? A um filho que desprende do seu tempo, de suas atividades para servir à Luz?
2) Que guiazinho é esse que é controlado por um dirigente errôneo e terrícola? O que ele quer provar para um ser de carne que está bem abaixo dele?
3) Que sacerdote é esse que não confia no axé do seu filho?
4) Estamos em que ano no calendário mesmo?

Pra algumas coisas eu sou categórico e até radical, acho inadmissível esses tipos de testes dentro dos terreiros, qual o propósito de testar a entidade? Ver se está incorporado? Bacana, o interessante é que o próprio guia
do dirigente também “erra”, nessa mesma casa, só tive previsões infundadas. Porque seus próprios guias não o testam no caldeirão? Acho interessante isso.

Aí eu ouvi do dirigente do centro: O medium firme não sente dor, o medium firme não é queimado. Outras afirmações de pessoas com pouco estudo e pouco conhecimento sobre os mecanismos de incorporação.
Queridos senhores, a matéria de quem a entidade usa? Querem me dizer que no plano físico quando estamos incorporados os guias desafiam a lei da física, seria isso? Alguém já viu guia voar? Levitar?
Alguém já viu algum guia trabalhar com alguma labareda entre as mãos?

Caros, convido-os a serem mais inconformados, a se questionarem mais sobre as coisas, quem tem que provar algo pra quem?
Uma outra questão: Obviamente a carne sofrerá por isso, o guia usa nossa matéria, como não queima? Por isso é de extrema importância removermos o véu de ignorância que tapam nossos olhos.

Então mediuns, não caiam nessa parafernalha de testes, podemos nos testar de formas simples, firmar o nome da entidade e ver se a mesma existe, após um passe, o consulente sair bem, uma palavra de consolo de algo que você não sabia, existem tantas formas de testes. Uma pessoa com más vibrações e após a atuação do seu mentor ela melhorar, são inúmeras as formas de se “testar”, não é necessário nenhuma depredação, agressão à sua integridade física.

Se um dia forem submetidos a testes tão infantis e superficiais, saibam que é o momento de mudar de centro, uma casa que ainda trabalha nesses princípios, ainda está bem longe da Luz e da Senda da Evolução.

É um tipo de postagem polêmica e a forma que eu coloco, pode piorar, mas essa é a minha visão, sem polimento, simplesmente a minha visão, sem escolher palavras, sem escolher o texto.

Não tanto em Paz Profunda assim, depois de ler o e-mail da irmã. [risos]

Neófito da Luz

“Testando” as Entidades. (Testando os Guias Espirituais)

Saudações Fraternais.

Galera, chegou um e-mail de um questionamento, inclusive delicado de um centro aqui em Guarulhos.
O Babalaô acende pólvora na mão dos filhos para ver se está incorporado. Sendo um pouco menos formal, esse cara merece ser mergulhado em um caldeirão ardente de dendê pra ver se ele tem guia também.

Essas e outras práticas de extremo primitivismo me remetem aos tempos tribais, onde eram necessários testes extremamente ignóbeis para comprovar a veracidade de alguma coisa.
Em minha humilde opinião, existem outras formas de “testar” a entidade sem comprometer a integridade física do medium que está incorporado.

Imagine o constrangimento do medium que no dia não está tão firme e para não causar melindres ou não debilitar a sua credibilidade, acaba aceitando submeter-se a isso? Sim, teremos um grande problema!
E senhores, me desculpem. Guia que realmente está firme não se sujeita a vaidades pueris e ignorância do sacerdote, aliás, nem chamo de sacerdote uma pessoa dessas, é no mínimo um líder tribal.

Não são todos os dias que estamos com a comunicação perfeita, cabe ao dirigente do templo enviar o medium apenas para curas ou passes, ou o próprio medium ter a decência de não trabalhar ou evitar trabalhos mais pesados.
Já presenciei mediuns não tão firmes e que sua entidade veio falar de traição, que a “rabo-de-saia” do consulente era adúltera e que havia saído, detalhe? Ela estava comigo no dia.
Isso sim é um medium que deve arder no caldeirão do inferno [risos]. Esse mesmo medium quando veio me chamar pra conversar, eu perguntei de um tio, algo que nunca tive, e ele disse que meu tio em breve iria morrer (BACANA).

É esse espetáculo circense que cada dia degrada ainda mais a imagem da religião. Mas depois mando o meu desabafo pessoal, vamos nos atentar apenas ao assunto do post.

Um terreiro de candomblé que eu visitei, mandava os mediuns incorporados colocarem a mão num caldeirão fervente de água, e alguns guias colocaram a mão e ficou o vermelhão no braço do medium.
Um boiadeiro fazendo isso, fez um grunhido de dor. Vamos considerar alguns fatores:

1) Desculpem-me a expressão, mas quem é o infeliz ser de luz que causa isso ao seu filho? A um filho que desprende do seu tempo, de suas atividades para servir à Luz?
2) Que guiazinho é esse que é controlado por um dirigente errôneo e terrícola? O que ele quer provar para um ser de carne que está bem abaixo dele?
3) Que sacerdote é esse que não confia no axé do seu filho?
4) Estamos em que ano no calendário mesmo?

Pra algumas coisas eu sou categórico e até radical, acho inadmissível esses tipos de testes dentro dos terreiros, qual o propósito de testar a entidade? Ver se está incorporado? Bacana, o interessante é que o próprio guia
do dirigente também “erra”, nessa mesma casa, só tive previsões infundadas. Porque seus próprios guias não o testam no caldeirão? Acho interessante isso.

Aí eu ouvi do dirigente do centro: O medium firme não sente dor, o medium firme não é queimado. Outras afirmações de pessoas com pouco estudo e pouco conhecimento sobre os mecanismos de incorporação.
Queridos senhores, a matéria de quem a entidade usa? Querem me dizer que no plano físico quando estamos incorporados os guias desafiam a lei da física, seria isso? Alguém já viu guia voar? Levitar?
Alguém já viu algum guia trabalhar com alguma labareda entre as mãos?

Caros, convido-os a serem mais inconformados, a se questionarem mais sobre as coisas, quem tem que provar algo pra quem?
Uma outra questão: Obviamente a carne sofrerá por isso, o guia usa nossa matéria, como não queima? Por isso é de extrema importância removermos o véu de ignorância que tapam nossos olhos.

Então mediuns, não caiam nessa parafernalha de testes, podemos nos testar de formas simples, firmar o nome da entidade e ver se a mesma existe, após um passe, o consulente sair bem, uma palavra de consolo de algo que você não sabia, existem tantas formas de testes. Uma pessoa com más vibrações e após a atuação do seu mentor ela melhorar, são inúmeras as formas de se “testar”, não é necessário nenhuma depredação, agressão à sua integridade física.

Se um dia forem submetidos a testes tão infantis e superficiais, saibam que é o momento de mudar de centro, uma casa que ainda trabalha nesses princípios, ainda está bem longe da Luz e da Senda da Evolução.

É um tipo de postagem polêmica e a forma que eu coloco, pode piorar, mas essa é a minha visão, sem polimento, simplesmente a minha visão, sem escolher palavras, sem escolher o texto.

Não tanto em Paz Profunda assim, depois de ler o e-mail da irmã. [risos]

Neófito da Luz