Pesquisa: A Cultura Cigana

Imagine um mundo em que as pessoas não tenham endereço fixo, documentos, conta em banco, carteira assinada nem história. E que a vida deles passe despercebida, como se não existisse. Que a única certeza é que nunca faltará preconceito e ignorância, medo e fascínio, injustiças e alegrias ao longo de sua interminável jornada. Bem-vindo ao mundo cigano.

Ou melhor: à imagem que temos dele. O universo cigano é tão antigo e extenso, tão cheio de crenças e histórias que nem mesmo seu próprio povo conhece bem o limite entre verdade e lenda. É que o nome “cigano” designa muitos povos espalhados por quase todas as regiões do mundo. Povos com diferentes cores, crenças, religiões, costumes, rituais, que, por razões às vezes difíceis de compreender, foram abrigados sob esse o imenso guarda-chuva (assim como populações muito diferentes são chamadas de índios).

A história dos ciganos é toda baseada em suposições. E a razão é simples: faltam documentos. Os ciganos são um povo sem escrita. Eles nunca deixaram nenhum registro que pudesse explicar suas origens e seus costumes. Suas tradições são transmitidas oralmente, mas nem disso eles fazem muita questão – os ciganos vivem o hoje, não se interessam por nenhum resquício do passado e não se esforçam por se manterem unidos. A dificuldade em se fixar, o conceito quase inexistente de propriedade e a forma com que lidam com a morte – eliminando todos os pertences do falecido – dificultam ainda mais o trabalho aprofundado de pesquisa.

Uma teoria, contudo, é aceita pela maioria dos especialistas. A partir da constatação da semelhança entre as línguas romani (praticada pelos rom, o maior dos grupos ciganos) e hindi (variação do sânscrito, praticada no noroeste da Índia, onde hoje fica o Paquistão), foi possível elucidar a primeira e grande diáspora cigana. Um grande contingente, formado, possivelmente, por uma casta de guerreiros, teria abandonado a Índia no século 11, quando o sultão persa Mahmoud Ghazni invadiu e dominou o norte do país. De lá, emigraram para a Pérsia, onde hoje fica o Irã. A natureza nômade de muitos grupos ciganos, entretanto, também permite supor um movimento natural de imigração que tenha chegado à Europa conforme suas cidades se desenvolviam, oferecendo oportunidades de negócios para toda sorte de viajantes e peregrinos.

É provável que, pelo caminho, por volta do século 15, tenham passado pelo Pequeno Egito, uma região do Peloponeso, no interior da Grécia. Pelo menos era de lá que eles diziam vir a quem perguntava a sua origem. Daí o nome gypsy (em inglês), ou gitanos (em espanhol). Mas, antes disso, ainda no século 13, um documento escrito por um patriarca de Constantinopla já advertia sobre a presença dos adingánous, um povo errante que, dizia, ensinava coisas diabólicas. O registro é o primeiro a tratar os ciganos de forma pejorativa e a registrar o medo que as cidades européias sentiam de suas caravanas. Era o começo da sina cigana.

“Desde o início do contato com o Ocidente, eles foram causa de conflitos, provocadores de desordem e subversivos ao sistema. E sofreram todo tipo de perseguições religiosa, cultural, política e racial”, diz Aluízio Azevedo, mestre em história cigana pela Universidade Federal de Mato Grosso e ele mesmo um cigano calon (veja no quadro ao lado os principais grupos ciganos). É difícil saber o que veio primeiro: hábitos pouco ortodoxos ou o preconceito em relação a uma cultura tão diferente. Os ciganos tinham a pele escura, muitos filhos, uma língua indecifrável e origem desconhecida. Talvez a falta de oportunidades de emprego tenha sido a causa do seu destino artístico. Eram enxotados e então se mudavam, levando novidades dos lugares de onde vinham. Assim, surgiu a fama de mágicos, feiticeiros. Se todos acreditavam nisso, por que não aproveitar para fazer dinheiro? E, então, as mulheres passaram a ler as mãos, a prever o futuro. Negociar objetos era outra forma de sobrevivência: os ciganos tinham acesso a mercadorias “exóticas” e podiam levar sua tralha para onde quer que fossem.

Os bandos que chegavam ao continente europeu eram liderados por falsos condes, duques ou outros títulos de nobreza. Observando os peregrinos europeus, que entravam e saíam facilmente das cidades, copiaram a idéia de salvo-conduto – uma espécie de pai do passaporte. Os ciganos inventavam que seus documentos haviam sido expedidos por Sigismundo, rei da Hungria. Justificavam a vida nômade dizendo que bispos os haviam condenado a peregrinar durante 7 anos como penitência pelo abandono da fé cristã. Alguns dos salvos-condutos permitiam até que furtassem quem não lhes desse esmolas. Uma tática para aumentar a chance de ser aceitos nas comunidades, fazer negócios e exibir seus dons artísticos. Até que a farsa acabava e eles pulavam novamente para outra cidade.

Durante a Reconquista Cristã de 1492, na península Ibérica, árabes, judeus e ciganos foram expulsos – muitos deles vieram para as Américas. Um século mais tarde, eram varridos da França, por Luís 12, e da Inglaterra, por Henrique 8o. Logo depois, a rainha Elisabeth 1a decretou que ser cigano era crime punido com morte. Uma das lendas que surgiram nessa época, e que até hoje perdura, é a de que um dos ferreiros que fizeram os pregos que prenderam Jesus na cruz era cigano. Por isso, sua gente teria sido amaldiçoada com uma vida nômade. E dessa forma construiu-se a imagem de povo errante, místico, perigoso e contraventor. Assim, no contato com as imagens construídas e alimentadas no Ocidente, foi criado o conceito de um povo cigano.

E o que é ser cigano?

Definir a identidade cigana é bem mais difícil do que parece. Subdivididos em 3 principais etnias (rom, calon e sinti), eles não constituem um povo homogêneo. Nem todos são nômades. Nem todos falam romani. Nem todos dançam ao redor de fogueiras ou usam roupas coloridas. Podem ser pobres ou ricos. Podem ser cristãos, muçulmanos, judeus. O que faz deles um povo é uma sensação comum de não serem gadgés – como eles chamam os não-ciganos – e de se identificarem como rom, calon ou sinti. “O termo ‘cigano’ só funciona nessa oposição”, diz o pesquisador Frans Moonen, autor do livro Anticiganismo – Os Ciganos na Europa e no Brasil.

Mas, apesar de todas as divergências, algumas características permitem traçar um perfil comum a esses grupos. A primeira delas é o espírito viajante. Ainda que nem todos sejam nômades, os ciganos não se sentem pertencentes a um único lugar. Não criam raízes, não têm uma noção concreta de propriedade – estão sempre fazendo negócios com seus pertences, preferencialmente em ouro, que não perde valor e é aceito em qualquer nação (por isso a imagem cigana é vinculada ao uso do ouro como adereço, especialmente nos dentes das mulheres). Eles não gostam de se submeter a leis e a regras que não sejam as deles. Prezam, acima de tudo, a liberdade. Assim, podem até se estabelecer por muito tempo em um mesmo lugar (como é comum entre os sinti). Mas, nesse caso, procuram morar em uma mesma rua ou, de preferência, em acampamentos onde possam preservar sua autonomia e manter a unidade familiar – outro aspecto primordial na vida cigana.

É em torno da família que uma comunidade cigana se organiza. Há um líder, sempre um homem, nomeado por mérito e não por herança. Ele é escolhido levando em conta vários aspectos. Um deles, importantíssimo para conseguir alugar um terreno, montar um circo ou participar de feiras, é ter um documento de identidade, o que se tornou um verdadeiro desafio – o cigano não consegue registrar o nascimento dos filhos porque não possui documentos próprios, em um processo sem fim. Também deve ser um bom interlocutor entre o poder público e seu grupo, além de ter habilidade para resolver os problemas internos do acampamento. É ele quem dita as regras, divide as tarefas, cria as leis do grupo.

A sociedade cigana é patriarcal, quase machista. Ao se casar, o homem vira o responsável pelo sustento do lar. A mulher passa a morar com a família do marido e deve cuidar dele, dos sogros, da casa e dos filhos. Isso costuma acontecer cedo, ainda na adolescência: logo após a primeira menstruação, a menina já é considerada apta para casar e ter filhos. A noiva deve ser virgem. Tradicionalmente, sua pureza é comprovada em um dos rituais da longa festa de casamento, em que o lençol da noite de núpcias é exibido para toda a comunidade. Antigamente, os pais do noivo deviam pagar um dote à família da moça, mas esse hábito já não existe mais na maior parte dos acampamentos.

O casamento entre primos, no entanto, continua sendo estimulado, também na tentativa de preservar o núcleo familiar. É natural que em comunidades nômades seja mais difícil acontecer um casamento entre ciganos e gadgés. Mas é possível e permitido. Nesse caso, o homem ou a mulher deve mudar de vida. Ser cigano não depende do sangue – se o gadgé optar por se integrar ao grupo, automaticamente vira um deles.

À medida que se estabeleceram na Europa e nas Américas, os ciganos assimilaram cerimônias e ritos ocidentais. No Brasil, por exemplo, o catolicismo foi adotado pela maioria (é comum encontrar imagens da Nossa Senhora Aparecida nas barracas). Mas algumas tradições permanecem fortes. A simbologia da morte é a principal delas. “Quando um cigano morre, há um processo de morte que se instala em todos os indivíduos do grupo”, afirma Aluízio. Os calon realizam rituais de cura assim que é diagnosticada a doença. Além de aceitar a medicina tradicional, eles recorrem a rezas, correntes de orações, garrafadas de ervas, chás e simpatias, geralmente ministradas por uma curandeira do grupo.

Durante o velório, o morto é o centro do ritual e, dependendo da posição que ele ocupava, a família se reestrutura: uma nova liderança terá que ser eleita. O corpo do falecido é lavado, untado com ervas aromáticas e vestido adequadamente. Esse momento de sofrimento e cumplicidade é importante para a identidade do grupo. Como em outras culturas, percebe-se a possibilidade de transcendência. No caso dos ciganos, esse é o momento de encontrar a sua alma naturalmente viajante.

Em alguns acampamentos, eliminam-se todos os pertences do morto. Até o seu trailer chega a ser queimado. “É como um corte na história. Nada é guardado, não se resgata o passado”, diz Florencia Ferrari, estudiosa do assunto e autora do livro Palavra Cigana. Depois da morte de um membro, muitos grupos ciganos se mudam para outro acampamento.

Os ciganos hoje

Imagina-se que existam 15 milhões de ciganos espalhados pelo mundo. Como tudo relacionado a esse universo, essa é só uma estimativa – eles vivem à margem da sociedade e não costumam participar de pesquisas de censo demográfico.

E isso, por si só, já é uma polêmica. Em maio deste ano, o premiê italiano, Silvio Berlusconi, autorizou que fosse feito um censo especial para mapear a presença de ciganos sem moradia fixa na periferia das grandes cidades italianas. O censo incluiria dados como etnia, religião e impressão digital – que não são exigidos na identidade dos italianos. Os ciganos saíram às ruas em protesto, argumentando que essa seria uma ferramenta racista e discriminatória.

A medida foi considerada ilegal pelo Parlamento Europeu, já que impõe exigências desiguais a cidadãos do bloco. Mas os ciganos continuam com medo de ser expulsos do país, ainda que um terço dessa população não seja nem mesmo imigrante.

O receio é justificável: desde o século 15 os ciganos não têm um momento de folga. Até o século 19, eles foram escravizados na região onde hoje é a Romênia. Durante a 2a Guerra Mundial, foram perseguidos pelos nazistas, sendo, de acordo com alguns historiadores, o povo mais dizimado pelo Holocausto: do 1 milhão de ciganos que vivia na Europa, 500 mil foram assassinados. Muitos dos sobreviventes emigraram para os EUA, daí a lei que impedia sua entrada no estado de Nova Jersey, que só foi abolida nos anos 90.

“Na Europa, em praticamente todos os países, os ciganos são a minoria mais discriminada, muito mais do que os judeus ou os negros”, diz Moonen. E no Brasil não é muito diferente. O primeiro grupo de ciganos, de maioria calon, chegou por aqui no século 16, deportados de Portugal. Os rom vieram de forma voluntária a partir da 2a metade do século 19. Naquela época, eram comerciantes ambulantes de escravos, cavalos e artesanatos. Hoje compram e vendem carros, televisores e toalhas. Os mais recentes, às vezes bem pobres, vieram do Leste Europeu após a derrocada da União Soviética. Alguns são sedentários, mas a maioria se mantém na vida itinerante. Todos sofrem com desconfianças e preconceitos.

A cidade de Sousa, no interior da Paraíba, é um caso clássico. Os cerca de 450 ciganos fixados há anos por lá não recebiam entregas de correio nem tinham o lixo coletado em seu acampamento. Curiosamente, muitas escolas recusavam a matrícula de crianças ciganas. O caso ficou bem conhecido na região: foi necessária a intervenção da Procuradoria da República da Paraíba para resolver a questão.

Tanto no Brasil quanto na Europa, o analfabetismo entre os ciganos é alto. Por aqui, segundo a historiadora Isabel Fonseca, 3 em cada 4 mulheres ciganas são analfabetas. Por lá, escolas que só aceitam ciganos têm os piores níveis de qualidade. A falta de estudo e a vida à margem os empurram cada vez mais para a criminalidade, o que alimenta as visões deturpadas e generalizadas que sobrevivem desde os primeiros contatos entre ciganos e europeus. Enquanto não forem compreendidos, eles se mudarão e começarão tudo de novo. Seguirão vivendo sua saga cigana.

“Parece que os ciganos vieram ao mundo somente para ser ladrões: nascem de pais ladrões, criam-se com ladrões, estudam para ser ladrões (…).”

– La Gitanilla, Miguel de Cervantes, 1613.

Iguais, mas diferentes

Quem são os 3 principais grupos ciganos

Rom ou Roma

Predominantes nos países balcânicos, principalmente na Romênia, falam romani, a mais conhecida das línguas ciganas, e são o grupo mais estudado pelos pesquisadores. São divididos em subgrupos: kalderash, matchuaia, curcira, entre outros. Consideram-se os “ciganos autênticos”.

Sinti

Também chamados de manouch, são mais numerosos na Itália, no sul da França e na Alemanha. Falam a lingua sintó, para alguns pesquisadores, uma variação do romani. Não há estudos que apontem a presença significativa desse grupo no Brasil.

Calon ou Kalé

Conhecidos por “ciganos ibéricos”, já que viviam na Espanha e em Portugal antes de se espalhar pelo resto da Europa e da América do Sul. São os criadores doflamenco e responsáveis pela popularização da figura da dançarina cigana. Falam a línguacaló e são o grupo mais numeroso do Brasil.

Verdade ou mentira?

A origem das histórias do imaginário cigano

Ciganas lêem a sorte

Amparados pelo mistério que os rodeava, os ciganos perceberam que poderiam utilizar a curiosidade dos povoados sobre o futuro como um modo de fazer negócio e ganhar dinheiro. A crença virou parte da cultura cigana. Hoje, as ciganas lêem até mesmo a sorte de outras mulheres do grupo, mas, nesse caso, sem dinheiro envolvido.

Ciganos roubam crianças

Essa crença pode ter vindo do hábito dos ciganos de circo de incorporar à trupe crianças órfãs ou abandonadas que se encantavam pelo seu estilo de vida. Mas o mais provável é que o medo daquele povo desconhecido o tenha transformado em uma espécie de bicho-papão para os europeus.

Ciganos são negociantes

É possível que sua vida errante tenha favorecido atividades relacionadas ao comércio. Além de terem acesso a objetos “maravilhosos” dos lugares por que passavam, conseguiam carregar a sua forma de sustento numa mala sempre que precisavam levantar acampamento.

Ciganos são trapaceiros

Na Idade Média, aquelas pessoas exóticas e desconhecidos eram vistas como bruxas (muitas foram queimadas durante a Inquisição). A vida à margem da sociedade muitas vezes os empurrava à criminalidade. As outras formas que encontravam para ganhar dinheiro – comércio e leitura de mãos – colocavam à prova sua honestidade. Essa confluência de fatores pode ter criado a imagem do cigano trapaceiro.

Ciganos falsificam ouro

Tradicionalmente, muitos grupos ciganos dominam o trabalho com metais. Algumas etnias carregam isso até no nome, como os kalderash (“caldeireiros”, em romani). No Brasil, os ciganos participaram da exploração de minas de ouro no século 18. Junte-se tudo isso à fama de trapaceiros e fica fácil entender a crença de que eles falsificam metais.

Ciganos honram a palavra

Como são um povo sem escrita, as leis ciganas são regidas com base na palavra dada. O não-cumprimento de uma regra ou de um acordo representa uma grande ofensa à sociedade cigana, e quem o faz é desmoralizado perante o grupo.

Para saber mais

Anticiganismo – Os Ciganos na Europa e no Brasil

Frans Moonen, Centro de Cultura Cigana, 2008.dhnet.org.br/direitos/sos/ciganos/index.html

História do Povo Cigano

Angus Fraser, Teorema (Portugal), 1997.

Fonte: Revista Super Interessante.

Mediunidade na Umbanda

Nego velho hoje vai falar

De um assunto que muitos vão se interessar.

Mediunidade é um dom

Muito pouco compreendido

É tarefa, é missão

Que muitos tem confundido.

 

Quando a alma nessa terra

Um ventre vem habitar

Traz  escrito no seu ser

As tarefas a fazer.

 

No momento de reencarnar

Muitos compromissos faz

Com a divina providência

Promete ser luz e ser paz.

 

Trazendo o dom da cura

É só estender as mãos

Este tipo de mediunidade

Liberta muitos irmãos,

Da dor e do sofrimento

E também da escravidão.

 

Outros têm o dom de ver

O mundo mais além

Assim podem socorrer

Muitos que sofrem também.

Outros filhos ouvem o clamor

Daquele que já morreu

Então acolhem com amor

Como se fosse um filho seu.

 

Mostrando novos horizontes

Que podem levar a Deus.

Aquele que prometeu

Todo irmão encaminhar

Vem ser médium de transporte

Para muitos amparar

Mostrando sempre o caminho

Àquele que procurar.

 

Missão de amor e humildade

De luz e de proteção,

Traz aquele que empresta o corpo

Para a  incorporação

Dando assim oportunidade

De  esclarecer muitos irmãos.

 

     Outros filhos trazem na sua essência

Riqueza em fluido vital

Movimentam com eficiência

Tudo que é material

Com a força de sua fé

Podem aniquilar o mal.

 

Tem  filho que não vê

Não  ouve,nem faz cura,

Mas sente e quer proteger

Toda e qualquer criatura.

 

Este é o médium sensitivo

Que com amor e devoção,

Transforma com seu exemplo

Muito egun, num novo irmão.

 

Tem aquele filho que escreve

Mensagens de admirar

Inspirado pelo alto

Muito pode auxiliar.

 

Levando o conhecimento

Pra aquele que precisar

De uma palavra de alento,

Escrito lá vai estar.

 

Outro traz o dom da fala

Argumento, não lhe falta não,

Esclarecer  é seu lema

Esse é o médium de doutrinação.

 

Que fala de esperança

De cura e libertação

Sua  missão é mostrar

Que a vida é uma transição

Que o corpo é só uma roupagem

Usada para lição.

 

Neste planeta escola

Que educa o coração.

 

Mas não  fique a pensar

Que isso é privilégio

Disciplina é seu dever

O amor é seu colégio

Amparar e proteger

Essa é a missão do médium.

 

Bem  antes da encarnação

O compromisso é firmado

Ajudando outros irmãos

O médium é ajudado

Se liberta das amarras

Dos erros lá do passado.

 

Mas ao chegar nessa terra

Cheia de vício e tentação,

Muitos desses médiuns erram

 caem nas malhas da  perdição

Se seduzindo pela vil moeda

E por uns poucos tostões

Fazendo-se  instrumento das trevas

Perdendo a chance e a encarnação.

 

Por causa desses filhos

Que confundem o seu papel,

A mediunidade ainda é assunto

De comentário cruel.

 

Mas a verdade , meu irmão

Sobre o que vim pra vocês contar,

Está dentro das escrituras,

Lá poderei lhes provar.

 

Pois desde os tempos remotos,

O homem sempre procurou,

Comunicar-se com o alto

Voltar-se pro Criador.

 

A bíblia é a maior prova

Que existe comunicação

Entre a terra e o céu

Criador e criação.

Os profetas sempre puderam

Tanto ver, quanto ouvir

As orientações do Divino Pai Eterno

Para as nações acudir.

 

Quem deturpa e julga o médium

Lhe  falta orientação

Não me ofendo, pois bem sei

Que por causa da ambição

Muitos servidores das trevas

Fazem o mal, dizendo-se ser  bom.

 

Mas a esses filhos também não julgo,

Pois Jesus deixou a lição.

 

Chega o dia que a justiça

Bate à porta desse irmão.

 

Não há motivo pra medo

Nem preconceito, meu irmão

A mediunidade para o  bem

É socorro e proteção.

 

Lembra tu que a vidência,

Salvou o filho de Abraão?

Porque se assim não fosse,

Sofrendo e em aflição

Abraão mataria o seu filho

Amado do coração.

 

E os reis? Meus filhos se lembram?

Viviam a consultar

Os médiuns daquele tempo,

Para suas decisões tomar.

 

Vejam bem irmãos e amigos

Mas olhem com o coração

Moisés é um bom exemplo

De amor e abnegação.

 

Médium de efeitos físicos

Sempre soube seu dom usar,

Na hora da provação

Rogou com fé e do céu desceu maná.

 

Tocou com seu cajado nas rochas,

E a água começou a brotar.

 

Caminhando com a multidão no deserto

Avistou ao longe numeroso exército

O seu povo a perseguir,

Viu que o fim estava perto

E por seu povo se pôs a pedir.

 

E com grande valentia

Com seu cajado ordenou

Que o mar se abrisse em dois

Em nome de Nosso Senhor,

Sua rogativa foi atendida

E toda a multidão passou.

 

Com a armadura da fé

Mas usando seu dom também,

Afogou-se todo o exército

E não sobrou mais ninguém

Que se atrevesse a desafiar

Esse enviado do bem.

 

Vocês duvidam desse dom?

Então diga quem  escreveu,

O livro sagrado meus irmãos

Não foi inspirado por Deus?

 

Então porque resistência,

Se a prova na tua mão está?

É vidência, é audiência

Toda página que tu olhar.

 

Nesse livro que é sagrado

Muitos médiuns trabalharam

Pra mostrar que mediunidade

É uma tarefa de amor

Que deve ser exercida

Para exaltar o Criador.

 

Mas o homem com astúcia

Medo de mostrar a verdade,

Preferiu cobrir com tabus

O assunto mediunidade

Que incomoda a hipocrisia

De muitos na sociedade

Que querem viver de mentiras,

De ambição e de vaidade.

 

Na fuga da disciplina

Do viver em retidão

Muitos filhos não querem doutrina

Que eduque o coração,

Eis porquê esse assunto

Tem pouca aceitação

Pois não há segredo algum

Que lhe fique oculto não.

 

Assim fala Pai Chico Preto

Nesse mundo de expiação

Que tá sentado no toco

Pra auxiliar esses irmãos.

 

Ditado por Pai Chico Preto

Digitado pela Yakekerê: Marcia Andreia

Reunião mediúnica do dia 14-06-2010

Da Casa de Umbanda “Mãe Maria”.

Yá : Rosi D’Oxum

Minuto Filosófico

Se os nossos guias estão sempre conosco, se teoricamente são mais evoluídos que nós, qual o problema de citarem nome da semana? Nome de mês? Te chamar pelo nome?

Trabalhamos com guias espirituais ou seres primitivos que necessitam de nossa ajuda para crescerem?

Neófito da Luz.

Reflexão

  • “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda de que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem.” — Bíblia, Novo Testamento, Livro de Mateus, Capítulo 7, versículo 6.

Sobre a Incorporação…

Saudações amados irmãos…

Desculpem-me a correria e não pude deseja-los um “Feliz Natal”. Sinceramente eu não sou muito chegado a essa data, por isso, muitas vezes acabo esquecendo, não sou muito contagiado por essa data capitalista e consumista e não preciso de um dia específico para estar e louvar a minha família!

Mas focando no título do post, vou fazer um pequeno compilado sobre as perguntas que eu mais recebo sobre esse assunto:

Quando serei inconsciente de verdade como meu “pai-de-santo”?

Nunca! [Risos]. Como muitos aqui sabem, ninguém nunca conseguiu me provar estar totalmente inconsciente sobre a incorporação, existe uma cultura ANCESTRAL e ANTEPASSADA que somente a incorporação inconsciente é a correta e que somente médiuns feitos são capazes de consegui-la. Eu digo com total veemência: BALELA! Se existe um médium inconsciente, eu não conheci e todos os que o disseram ser, provou-se ser uma falácia, inclusive, meus sacerdotes diziam-se não lembrar de nada e vira e mexe soltavam alguma circunstância que ocorreu durante a sua “inconsciência”. Se esse tipo de mediunidade ainda existe, o que eu duvido com todas as forças, gostaria de presenciá-la.

Portanto, meu querido irmão, a probabilidade de você ser um médium consciente é a mesma de você poder flutuar com algum guia em sua matéria.

Por que você prefere usar o termo psicofonia a incorporação?

Assim como acredito que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, dois espíritos não ocupam o mesmo corpo, o que ocorre é uma irradiação do espírito que quer realizar a comunicação com o seu corpo espiritual, permitindo utilizar de suas cordas vocais, suas funções motoras e até mesmo o seu conhecimento armazenado em seu cérebro, ocorre uma sinergia, uma acoplagem do corpo espiritual do espírito (ou chacras, ou como queiram) com os seus, ocorrendo esse sincronismo energético para a realização dos trabalhos. Portanto, incorporação é um termo já consagrado porém erroneamente utilizado.

Como posso diferenciar o Animismo da Mistificação?

Você pode adquirir essas informações nesse post: http://wp.me/p59fhC-hx

O que viria a ser a Mistificação?

Conforme o post mencionado anteriormente, mistificação é o ato de “fingir” estar com alguma entidade, mentor ou quaisquer denominações que queiram atribuir, muitos utilizam desse fato para proveito próprio para satisfazer a sua vaidade exacerbada, consequentemente a essas atitudes, os mentores vão se afastando dando espaço para kiumbas e outros espíritos de classes inferiores.

E antes que me venham dizer que existem os exús para proteger eu vos digo, existem os exús para cumprirem a Lei Cármica, existem os Exús da Lei e que respeitam o livre arbítrio e acima de tudo, a Lei da Causa e Efeito, LEDO ENGANO, achar que poderão utilizar em vão vossos mentores e escaparem ilesos da Justiça Astral.

Com isso, existe a incorporação longe? Fraca? Inconfiável?

CLARAMENTE. Recentemente tive um caso muito complicado, de uma pomba-gira da “amiga” da minha mulher dizer-lhe que eu estava traindo-a e saindo com outras mulheres, não obstante, ainda proferiu diversas mentiras a respeito de certos fatos que a minha própria esposa imediatamente atestou que os argumentos eram inverossímeis. Eu só disse à minha mulher, que é iniciante no tocante espiritual, uma simples frase: “O que esperar de uma pomba-gira que te chama de puta para conversar?” Independente se ali é ou não uma pomba-gira, existe o fator do médium poder passar à frente na incorporação, ser uma pomba-gira ainda em começo de jornada mediúnica ou não ter absolutamente nada ali!!!

O que mais podemos presenciar nos terreiros são guias proferindo palavras ignóbeis, de baixo teor agregável, muitos mais perguntam que respondem, e são pessoas que conscientes ou não, exponenciam o preconceito demasiado da religião e a incredulidade de muitos, inclusive a minha que eventualmente coloco a prova.

E para os médiuns mais velhos, não achem que estão livres disso que não estão, por mais que sejamos médiuns mais experientes, mais velhos, estamos sujeitos às mazelas da carne e com isso, contribuímos para o afastamento dos amigos espirituais ou até mesmo a dessincronização com a energia espiritual e, consequentemente quebramos a nossa vibração com o Altíssimo permitindo acessarmos espíritos de baixa vibração e rompendo com os laços dos espíritos mais evoluídos.

Por isso, sempre enfatizo, sejam médiuns fora do terreiro e como o Sete Encruzilhas sempre me lembra, não existe médium desenvolvido justamente por ainda sermos imperfeitos!

Existem médiuns desenvolvidos?

Não, existem médiuns que alcançaram maiores estágios na escada evolutiva, porém, todos nós somos aprendizes e estamos sempre aprendendo, evoluindo, quando alcançamos um estágio e achamos que concluímos, aparecem mais três para superar, assim é a constante evolução espiritual!

Existem médiuns melhores e piores?

Infelizmente é um assunto complicado para se tocar, mas é impossível negarmos a eficiência de trabalho de certos médiuns e o total despreparo de outros, meu cigano, Ramirez diz que “O Pequeno e o Grande só existem quando vistos de uma mente limitada!”. Concordo e discordo dele, no tocante concordo, realmente quando tentamos olhar com certos olhos, com os olhos espirituais, os olhos do amor, realmente somos todos iguais porque somos animados por uma mesma fonte de energia, mas infelizmente, em uma mesma casa, temos lâmpadas de maiores e menores potências, assim também ocorre com nossos corpos materiais e espirituais.

Todos nós temos um grau evolutivo, uma determinada missão na Terra, uma limitação, e a mediunidade não fugiria disso. Existem os médiuns que não ESTUDAM NADA, mas dão a comunicação com ilibada maestria, existem médiuns que devoram os livros e utilizam para fins egoístas, vivendo disso, entre outros fins, portanto, não existe uma receita de bolo, o melhor médium é aquele que tem sabedoria, não adianta ser totalmente ignorante e nem totalmente sábio, porque existem outras variáveis, como caráter e dedicação que fazem toda a diferença. Repito, conheci médiuns que mal sabiam ler, mas sua comunicação era perfeita, guias extremamente precisos, como conheci médiuns que cursaram inclusive a faculdade de Umbanda e eram ruins, má comunicação com os mentores, imprecisão nas palavras, trabalhos de cura pouco eficazes.

E uma outra coisa que é importante mencionar, não adianta sua linha só ter cacique e reis do inferno se o recipiente e o canal que criam para eles é medíocre, é egoísta e limitado, muito melhor um médium ter guias talvez no meio para o baixo termo e ter sua mente focada e seu coração limpo, no final, é o médium que fará toda a diferença. Não adianta querer chegar de avião se não sabe pilotar. Fica aí a parábola da tartaruga e a lebre para ilustrar essa ideia. Ou uma que faz todo o sentido:

  • “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda de que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem.” — Bíblia, Novo Testamento, Livro de Mateus, Capítulo 7, versículo 6.

Quando estou incorporado, é normal tossir? Espirrar?

Este é um outro assunto extremamente polêmico, cada escola de Umbanda diz uma coisa.

Eu, aprendi que quando uma entidade tosse ou espirra, quer dizer que a incorporação não está tão firme, o que não denigre a veracidade daquela comunicação. Eu particularmente, já vi guias tossirem, espirrarem, se coçarem e realizarem bons trabalhos. Outros sacerdotes afirmam que a comunicação não está firme e muitas casas recomendam o guia subir para descer mais firme.

Eu particularmente sempre digo, que muitas vezes você pode passar à frente da incorporação, mas você mesmo pode trazer de volta a força dele para sua mente objetiva, isso vai depender da união e do sincronismo que você tem com ele, por isso, é sempre importante seguir alguns conselhos do post “Firmeza de Cabeça” que você pode ler aqui.

Eu particularmente não condeno, mas infelizmente tenho aquela base lá atrás que me deixa com o pé atrás, porém, como disse, há sempre a chance do médium se recuperar daquele momento e prosseguir com um bom trabalho durante a gira.

Então serei sempre consciente?

Feliz ou infelizmente, a espiritualidade tem os seus planos, hoje não é necessário mais a incorporação inconsciente porque a Umbanda já deixou seu legado em seus 100 anos, então não é mais necessária ficarmos inconscientes, já que temos uma imensidão de locais para realizar as pesquisas a respeito de vários assuntos dentro da Umbanda.

Existem posts no blog que serão mais claros e exemplificarão melhor esse processo!

Podemos acreditar em consultas realizadas pela internet ou telefone?

Sim! Se criou um mito de achar que os guias são primitivos, sim, existe muito esse mito, o guia não saber o dia da semana, o guia não poder te chamar pelo nome, muitas casas julgam isso como marmotagem, eu particularmente, acredito que se eles estão entre nós, e qualquer ignorante pode aprender a nossa cultura, pode aprender nomes de meses, dias da semana, porque não eles que estão em uma camada superior à nossa?

Acho que quando é para realizar a consulta, não existem meios, mesmo porque, indubitavelmente toda evolução, avanço tecnológico que temos, parte com permissão do Mundo Espiritual, e a Internet atraiu ainda mais pessoas de diferentes regiões e semelhantes vibrações. Aqui mesmo no blog já fiz amigos, já fiz consultas pelo Skype, pelo Whatsapp. Isso não significa que eu dou a comunicação (incorporação) e eles digitam em meu notebook ou celular, e sim que eles “encostam” e dão o devido recado para que eu possa auxiliar um irmão necessitado.

Também é importante salientar que isso não acontece 24h, talvez a pessoa esteja no seu merecimento e o recado é passado, como também, já atendi pessoas aqui do blog em reuniões particulares que costumo fazer em locais privados.

Portanto, eu mesmo sou prova que esse tipo de consulta pode ser eficiente e de extrema ajuda para os que necessitam.

Pode ocorrer a necessidade fisiológica durante a incorporação?

Normalmente, as nossas funções fisiológicas continuam ativas durante a incorporação, porém, o mentor consegue controlar essas necessidades, eu mesmo, já tive uma grande disfunção intestinal e tive que ir ao centro, durante os trabalhos, a vontade praticamente cessou, não senti absolutamente nada, depois, senti algumas dores abdominais, mas me ajudaram a cessar essa indisponibilidade intestinal. Portanto, não é incomum isso acontecer, vai depender de como você está sincronizado, acoplado ou até mesmo incorporado com o seu guia durante os trabalhos.

Como me tornar um médium melhor?

Sua conduta de vida diz muito quem você é, e obviamente, isso vai impactar em sua vibração espiritual, existe aquela máxima de “Semelhante atrai semelhante”, não pense que você está acima do bem e do mal, dependendo da sua conduta de vida, independente dos seus vícios, a prestação de contas é inevitável e irrevogável, portanto, sua conduta, seus atos, o controle de suas mazelas, o foco em sua jornada, a força de vontade são pontos preponderantes que determinam seu grau de mediunidade, sua força e consequentemente seu trabalho dentro do terreiro.

Não adianta ficar 21 dias no quartinho, rasgar o corpo todo, tomar 500 banhos de ervas e sua forma-pensamento, sua vibração espiritual, sua conduta de vida é duvidosa. Lembrem-se, somos aquilo que pensamos e atraímos em igual proporção.

Uma garota de programa ou qualquer pessoa que tem uma forma de trabalho julgada ilícita pela sociedade pode trabalhar?

Esse é um tema extremamente delicado do qual discuto muito com um dos poucos irmãos que confio totalmente no meio Umbandista. Quando eu fui pai pequeno, havia uma médium que descobrimos ser uma garota de programa, e seus trabalhos eram impecáveis, sua conduta de vida dentro do terreiro, seu trabalho bem realizado como médium era inquestionável.

Esse mesmo irmão Robson, também já teve uma circunstância idêntica, a irmã era uma excelente médium, mas ele disse que como ela não seguia a cartilha da casa que era a conduta ilibada de vida, ele a convidou a se retirar.

Pai Guiné tem uma máxima que diz: Cabe a nós ajudar e ao pai julgar!

Eu acredito que a pena é a mesma para todos, mas existem pessoas com predisposição, existem médiuns que podem ficar a vida toda sem trabalhar e não tem a cobrança, outros, quando se ausentam meses, a espiritualidade já cobra!

É impossível CATEGORIZAR e ROTULAR cada ato com sua consequência, todos nós temos um histórico espiritual que nos fornece crédito ou débito.

Não tenho uma opinião formada, mas como disse acima, se era uma excelente médium, os guias realizavam trabalhos impecáveis, quem sou eu para julgar e dizer que é errado se os seus próprios mentores traziam força e caridade para a corrente?

Mas Neófito, você não disse que nossa conduta fora da casa determina nossa firmeza como médiuns?

Sim, mas também disse que todos nós temos um histórico espiritual e que vai determinar qual será a nossa pena para nossos atos, do mesmo jeito que existem pessoas que fumam exacerbadamente e morrem “saudáveis” e outros que pararam e morrem de enfisema pulmonar ou outros malefícios causados pelo fumo! Nem todos somos iguais e nem tampouco com a mesma bagagem espiritual!

Como obter conhecimento dos guias?

Simples… Meditação, Dedicação, velas, incensos, tranquilidade na alma. Sejam puros, ou tentem o seu máximo, e acima de tudo, acreditem em si mesmos.

Escolham com quem andam, vibrem sempre positivo, tenham amor aos seus mentores, pois sempre digo, são seus amigos de jornada, amigos das mesmas escolas que você, seja bons recipientes para que estejam preparados para receber todo o bálsamo da sabedoria espiritual.

É normal no começo nos espelharmos nas pessoas, naqueles que respeitamos, mas chega um momento, que a jornada deve ser realizada sozinha, para o seu interior, com você mesmo. Existem vários meios de atingirmos um norte, cursos, palestras, blogs, mas chega um momento que você deve olhar pra si mesmo e encontrar a sua Verdade! A sua pode ser diferente ou igual à minha, podemos ser ou não da mesma escola, trabalhar com a mesma corrente espiritual. Quem sabe?

 Continuarei post na próxima oportunidade para não ficar muito extenso.

Neófito da Luz

Como se dá a incorporação?

Mais um texto bacana sobre incorporação…

aprendizado espírita

Podemos nos comunicar com outros Espíritos?
Sim. Todos somos Espíritos vivendo em planos diferentes da vida e estamos mergulhados na atmosfera fluídica que nos rodeia e serve de elemento de contato. Portanto, podemos nos comunicar com o mundo espiritual freqüentemente, seja através da mediunidade ostensiva consciente, dos fenômenos inconscien­tes, das preces ou intuições que recebemos constantemente do mundo espiritual.

Existe a incorporação de Espíritos?
No sentido semântico do termo não existe incorporação, pois nenhum Espírito conseguiria tomar o corpo de outra pessoa, assumindo o lugar da sua Alma. O que ocorre é que o médium e o Espírito se comuni­cam de perispírito a perispírito, ou seja mente a mente, dando a impressão de que o médium está incor­porado. Na mediunidade equilibrada, o médium tem um maior controle de sua faculdade e o fenômeno mediúnico acontece mais a nível mental. Nos processos obsessivos graves (doenças mórbidas causadas por Espíritos inferiores), onde…

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